26 junho 2006

Silencio
Cansa-me minha própria voz
De tanto falar sobre ele
A língua já sabe de cor
A dança que seu nome produz

Às vezes
Surpreendo-me distraído
Ela deslizando baixinho
Lábios frouxos a repeti-lo
Enquanto a mente voa
Atrás dele

Cerro os lábios
Mas a alma inquieta urra
Perturbada e confusa está
Por causa dele
Com que cores essa história será escrita?
...

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